Em setembro deste ano (2020), foi anunciado a plataforma do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, formulado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD Brasil), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a Fundação João Pinheiro (FJP). No site, já está incluída a 4ª edição do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil que foi divulgada junto ao site, em 29 de setembro.
Reunindo mais de 360 indicadores socioeconômicos sobre saúde, educação, renda, trabalho, habitação, vulnerabilidade, meio ambiente e desigualdade, informações obtidas por meio das pesquisas do Censo Demográfico, da PNAD Contínua e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),o programa traz a interação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
Esse Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil compõe-se do Atlas do Desenvolvimento Humano nos Municípios e o Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas. Com isso, na plataforma, é possível ter acesso ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 5.565 municípios brasileiros, 27 Unidades da Federação (UF), 24 Regiões Metropolitanas (RM) e 3 Regiões Integradas de Desenvolvimento (RIDE). No geral, os dados referem-se a 17 mil localidades brasileiras e mais de 10.000 unidades de desenvolvimento humano. Foi mantido, a recurso de avaliação, a separação da situação de mulheres, homens, negros, brancos e das populações urbana e rural de determinada região, estado, município ou unidade de desenvolvimento humano.
No site, existem vários acervos de fácil acesso. É uma plataforma simples e instrutiva que conta com uma biblioteca com diversas revistas das quais abordam como tema o desenvolvimento humano, desafios do desenvolvimento sustentável, registros administrativos e demográficos, tudo disponibilizado em um drive. Há também uma base de dados e censo disponíveis para baixar. O site também conta com um ranking de desenvolvimento por estado, além de informações em mapas, gráficos e tabelas.
Situação do Brasil
De acordo com o site, o IDHM do Brasil em 2017 foi de 0,778 sendo considerado alto. Porém, também é informado que os 10% mais ricos do país tinham, nesse mesmo ano, uma renda per capita 17 vezes maior do que os 40% mais pobres. Os estados do Norte e Nordeste têm Índice de Desenvolvimento Humano inferior aos do Centro-Sul. Estados do Sul e Sudeste têm mais acesso a água potável, coleta de lixo e saneamento básico.
Em relação ao ranking, o Distrito Federal ocupa a primeira posição nas categorias: Posição IDHM, IDHM Renda, IDHM Longevidade, não liderando apenas a posição IDHM Educação, em que São Paulo é o primeiro colocado. Quanto as últimas colocações, Alagoas assume esse posto no IDHM e na categoria Educação e Longevidade, enquanto o Maranhão ocupa esse cargo na categoria Renda. Todos esses dados estão disponíveis desde o ano de 1991 até 2017.
O Atlas está preparado para incluir informações acerca do ano vigente. Você pode acessá-lo através deste link: http://www.atlasbrasil.org.br/
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