Certa vez, em uma aula de mamíferos, conversávamos sobre métodos de campo da mastofauna (animais mamíferos). Atenta ao assunto, o professor iniciou dizendo: um zoólogo deve conversar com os moradores do local, peguntando sobre os bichos da região, a fim de fazer um levantamento prévio.
Para exemplificar essa prática relatou que em suas visitas à Amazônia ouvia os indígenas relatarem a presença do Mapinguari, um bicho gigante, com uma boca enorme na barriga, muito resistente e peludo. Continuou indagando "Seria o Mapinguari uma Preguiça gigante da Amazônia?" "Os moradores locais guardam em sua memória coletiva registros da época em que humanos e preguiças conviveram?" "Será que a ciência irá se surpreender com um possível registro do Mapinguari?"
Após esta aula, procurei saber sobre o Mapinguari, li algumas histórias e vi vídeos (um está recomendado)
Me perguntei durante essas buscas e leituras como poderia utilizar os mitos brasileiros nos processos de ensino e aprendizagem em ciências. No caso do Mapinguari cheguei a conclusão de que através de sua história, podemos conversar com nossos alunos sobre as extinções, a fauna, a relação do ser humano com a natureza. Com o impacto da pandemia em nossas vidas e, consequentemente, na escola, como podemos abordar esse assunto a distancia? Como você trabalharia com esse material?
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“Quem forma se forma e reforma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado” (Paulo Freire)
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