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Foto do escritorfloramrfm

O que o menor camaleão do mundo, descoberto já em situação de risco de extinção, nos mostra.

O Brookesia nana, também chamado de Nanocamaleão, foi descoberto em Madagascar por cientistas alemães e mede de 22mm a 29mm de comprimento, sendo então considerado o menor réptil dentre todas as 11,5 mil espécies já descritas. Porém, foram encontrados apenas 2 indivíduos, apesar do grande esforço dos cientistas, o que sugeriu que eles pudessem estar sob risco de desaparecerem.



A área que costumam habitar, uma floresta tropical no norte de Madagascar, se encontra bastante degradada por ações humanas, o que fez com que ela fosse recentemente considerada uma área de proteção. Além disso, cientistas recomendaram listar a espécie como criticamente ameaçada de extinção na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza.


Apesar dessa espécie ainda não se encontrar extinta, sua situação se relaciona com as diversas estimativas feitas por cientistas sobre a perda de espécies antes mesmo de serem descobertas. Segundo a Agência FAPESP (2013), pelo menos 70% das espécies existentes no planeta foram descritas, e muitas delas podem já ter desaparecido ou irão desaparecer em breve, tendo em vista que a transformação do espaço natural pelo homem vem avançando de forma cada vez mais desenfreada.


É importante destacar também que os poucos investimentos afetam drasticamente a velocidade do processo de busca, descrição e estudo de novas espécies de animais, plantas e microrganismos, aumentando ainda mais as chances de perdermos diversas delas antes de as conhecermos.

Com isso, a humanidade pode estar perdendo recursos importantes para diversas áreas, como a da saúde em que, por exemplo, diversos medicamentos são desenvolvidos a partir de substâncias sintetizadas por plantas.

Portanto, é inclusive discutido que seria possível que possamos perder ou que até já tenhamos perdido plantas que poderia nos mostrar o caminho para a cura de doenças para as quais ainda não há tratamentos.


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