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Simbiose: o que é e importância

A simbiose é um assunto muito abordado nas escolas e vestibulares, e faz parte do nosso dia-a-dia, mesmo que não percebamos. Dentre as interações ecológicas, existe a classificação das interações interespecíficas que envolve indivíduos de diferentes espécies. Nesse cenário insere-se a simbiose, uma relação íntima entre duas ou mais espécies.

Sendo assim, é importante ressaltar que existem três tipos de relações simbióticas: o mutualismo, o comensalismo e o parasitismo.

  • Mutualismo: é quando os organismos de diferentes espécies conferem vantagens recíprocas para a vida das espécies envolvidas. Essa interação ecológica é obrigatória e harmoniosa, ou seja, os indivíduos não sobrevivem sem a troca recíproca, além de nenhum sair prejudicado nessa relação. Como exemplo comum temos as vacas que possuem, em seu rumem, milhões de microrganismos que degradam a parede celular do alimento, ajudando na digestão da celulose. Ou seja, sem eles, a vaca não conseguiria se alimentar eficientemente de capim. Enquanto, para os microrganismos, o interior da vaca confere abrigo e alimento.

  • Comensalismo: é quando apenas uma das espécies envolvidas se beneficia da interação, enquanto para a outra é indiferente, pois não obtém vantagens nem prejuízos. Exemplo: leões e hienas. Ao abater a caça, os leões deixam para trás restos da carcaça que servirão de alimento para as hienas. Neste caso, os leões são os organismos indiferentes e as hienas, aproveitadoras.

  • Parasitismo: é quando apenas uma das espécies envolvidas se beneficia da interação, enquanto a outra sofre prejuízo. A espécie que tem vantagens é chamada de parasita, já a que sofre desvantagens é nomeada de hospedeira. No nosso cotidiano, uma cena comum de parasitismo é a de pulgas e carrapatos em cães, gatos e até mesmo outros animais. Os mamíferos sofrem prejuízo, pois perdem sangue e ficam com dor, coceira e podem até desenvolver doenças. Enquanto isso, os artrópodes alimentam-se do sangue, além de encontrarem abrigo nos pelos dos demais animais.

Desse jeito, as interações simbióticas são comuns em cenários que nem imaginamos. Esse estudo é importante para entender a evolução das espécies, conhecer diversos organismos e compreender o funcionamento do mundo ao nosso redor. Isso porque, uma das teorias abordadas em sala de aula e que exercem influencia para entender a hipótese da origem da vida é a "Teoria da endossimbiose", proposta por Lynn Margulis, em 1981, que explica como mitocôndrias e cloroplastos surgiram nas células eucarióticas. Para o autor, essas estruturas não existiam dentro das células, mas eram organismos procariontes que viviam de modo livre e, com o passar do tempo e da evolução, foram englobadas por células eucariontes, resultando em uma relação simbiótica mutualística, na qual as mitocôndrias e os cloroplastos supriam energia para a célula, enquanto esta fornecia proteção contra o ambiente externo.




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