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Foto do escritorAnita Seneme Gobbi

Tamanduás e sua diversidade em solo brasileiro

Os tamanduás são membros da família Mymecophagidae, são placentários que habitam todos os biomas brasileiros. As espécies que vivem no Brasil são o tamanduaí (Cyclope didactylus), o tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) e o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla).

Esses indivíduos são caracterizados pelo focinho cônico, a ausência de dentes, olhos pequenos e negros, presença de uma língua vermiforme, membros torácicos fortes e providos de garras.


Tamanduaí (Clyclope didactylus)

É o menor desta família. Possui vasta distribuição ao longo do Brasil, podendo ser encontrado em todos os biomas brasileiros. No entanto, ainda há muitos poucos estudos acerca desta espécie, visto que, por se tratar de um animal pequeno e arborícola, torna-se difícil sua análise em campo. Manter esses animais em cativeiro é um trabalho difícil, especialmente em relação sua alimentação, que se dá principalmente por formigas.


Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)

O tamanduá-bandeira vive como animal solitário a maior parte do tempo, com exceção dos breves encontros para reprodução e da fêmea que carrega seu filhote durante os primeiros 6 meses de vida, trata-se de uma espécie de reprodução lenta, que alcança a maturidade sexual em torno dos 2 anos, tendo somente uma cria por ano. É encontrado tanto na América Central como na América do Sul.


Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla)

O tamanduá-mirim, no Brasil, geralmente é encontrado em todos os biomas e é nítida a diferença morfológica entre diferentes populações. Animais do norte do Brasil apresentam coloração mais escura e o corpo, incluindo focinho e orelhas, mais alongado. Os animais de Mata Atlântica são mais claros e com o colete bastante definido. Já os animais de cerrado são mais robustos e com coloração mais dourada. Alguns estudiosos recomendam mais pesquisas sobre essa espécie diante de tantas diferenças.

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