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  • Foto do escritorBruna Ferreira

Observando o céu noturno

Estrelas, planetas, constelações, cometas, meteoros, satélites, a Estação Espacial ... tudo isso pode ser visto no céu noturno. A observação do céu é uma das atividades mais antigas da humanidade e não precisa ser um astrônomo para praticar. Essas atividades podem nos ajudar a entender mais sobre noções de localização, estações do ano, fases da lua, e, principalmente, aprender mais sobre o universo.


Neste post trazemos algumas dicas de como fazer essas observações a olho nú, podendo ser feita do quintal de casa ou numa área aberta próxima. Os dias frios e secos, como no inverno, são os melhores para a observação, pois à poucas nuvens, deixando o céu mais limpo. Algumas ferramentas poderão auxiliar como aplicativos de celular ou programas de computador, poderão auxiliar na observação, mostrando a localização ou a identificação de planetas, constelações, satélites, entre outros (links ao final do texto). O Astrolab da Unesp de Bauru, possui uma série de vídeos que pode te ajudar a se aprofundar mais sobre os corpos celestes e o espaço. O vídeo a seguir trará diversas dicas para iniciar suas observações:


Algo importante é saber diferenciar os corpos celestes quando observados. As estrelas possuem um brilho intenso e tremulante (piscam), pois são formadas por gazes, possuindo brilho próprio (como o Sol). Os planetas possuem brilho fixo (são rochosos e refletem a luz do Sol) e se movem mais rápido que as estrelas, podendo ser visto à olho nú: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. As constelações são formadas por um conjunto de estrelas, podendo ser identificadas quando localizamos suas estrelas mais brilhantes.


Uma constelação famosa, muito utilizada para senso de localização no Hemisfério Sul, é a Cruzeiro do Sul (Figura 1). A constelação é formada pelas principais estrelas: Cacrux (Norte), Mimosa (Oeste), Deltacrux (Leste) e Acrux (Sul). A Acrux, conhecida também como Estrela de Magalhães, é a estrela mais brilhante da constelação, indicando o Polo Sul geográfico. Mas para se encontrar o Sul é necessário traçar uma linha reta imaginária a partir da Acrux, precisamente quatro vezes e meio o tamanho de toda a constelação, após isso, traçar uma linha vertical “imaginário” no sentido da Terra.


Figura 1: Constelação Cruzeiro do Sul. Stellarium.



Outra muito observada é a constelação de Orion (Figura 2), pois o cinturão de Orion é formado pelo conjunto de estrelas conhecidas popularmente como as Três Marias. A constelação poderá ser vista até o inicio de junho, logo no anoitecer ao Oeste (onde o Sol de põe). As estrelas Rigel e Betelgeuse são as mais brilhantes da constelação. Próximo desta, também é possível observar a constelação Cão Maior, que tem como estrela principal a Sirius, a estrela mais brilhante do céu noturno visto a olho nú.

Figura 2: Constelação de Órion. Stellarium.


O Astrolab também preparou um vídeo sobre as principais constelações que podem ser observadas durante o inverno. Assista a seguir:


O Observatório de Bauru disponibiliza diversos artigos sobre o ensino de Astronomia, se você é professor, vale a pena conferir. Sobre as observações, o Observatório preparou uma lista com os principais eventos que poderão ser observados no céu noturno ao longo do mês de junho, confira:

30/05 – Lua em quarto crescente (50% iluminada)

03/06 – Lua (94% iluminada) no perigeu: 364.366 km de distância da Terra

05/06 – Lua cheia (100% iluminada) – visível por toda a noite

08/06 – Conjunção Júpiter + Saturno + Lua (89% iluminada) – a partir das 21h

11/06 – Vênus passa a ser visível ao amanhecer – 6h

13/06 – Lua em quarto minguante (50% iluminada) e em conjunção com Marte – a partir das 01h

14/06 – Lua (41% iluminada) no apogeu: 404.595 km de distância da Terra

19/06 – Conjunção Vênus + Lua (4% iluminada) + Aldebaran (Alfa do Touro) – 05h50

20/06 – Solstício de Inverno às 18h43

21/06 – Lua nova (0% iluminada)

28/06 – Lua quarto crescente (50% iluminada) – Nasce 12h

29/06 – Lua (61% iluminada) no perigeu: 368.958 km km de distância da Terra

  • Órion deixa de ser visível no início de junho

  • Escorpião já é visível por toda a noite

  • Mercúrio está visível brevemente ao anoitecer até o início de junho

  • Marte pode ser visto após à 01h

  • Júpiter e Saturno estão visíveis após às 20h



Confira as ferramentas gratuitas para auxiliar nas observações a seguir:


Aplicativo para celulares


Programas para computador



Referências e saiba mais:







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